quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Inconfidência Mineira


   
                                                  Museu da Inconfidência

O movimento mineiro foi o primeiro a manifestar os objetivos da colônia. É importante a inconfidência mineira por causa das idéias iluministas q tiveram grandes influencia sobre as pessoas da colônia, que foram quem “organizaram” o movimento. Teve vários motivos que fizeram esse movimento crescer reunindo vários grupos da sociedade que pretendia eliminar o domínio português para fazer um país livre no Brasil, no ano de 1789. Apesar do Brasil sempre ter sido uma colônia de exploração, Portugal viu que estava acontecendo uma decadência econômica que foi entendida como uma “doença” frente à Inglaterra que fez aumentar a exploração das suas áreas coloniais que usou outra forma de organização que foi a do estado que já estava sendo influenciado pelas idéias iluministas e aí ficou conhecido como despotismo esclarecido. As idéias iluministas surgiram na Europa ao no século XVIII, a partir das obras de filósofos franceses e se destacaram muito, influenciando na independência dos estados unidos e de varias colônias. Outra que foi marcante na inconfidência mineira também foi a independência das 13 colônias inglesas que também foram apoiadas nas idéias iluministas. A Inconfidência Mineira na verdade não passou de uma conspiração, onde as principais pessoas no caso os líderes eram homens da elite colonial, ligados à exploração aurífera, à produção agrícola, a criação de animais entre outros.

sábado, 16 de outubro de 2010

Os Filósofos



Jean Jacques Rousseau (1712-1778), foi o iluminista mais radical, se colocava a favor do estado democrático que garantia igualdade para todos; Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica á intolerância religiosa; Jean Le Rond d Alembert (1717-1783) e Denis Diderot(1713-1784), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia pensamentos e conhecimentos filosóficos; John Locke(1632-1704), ele defendia o individualismo liberal que contrariava o absolutismo monárquico. Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário. Alguns deles, tinha liberdade de expressão onde desenvolviam seus pensamentos. 


sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Século das luzes




A tese fundamenta-se na idéia da natureza idiossincrática do espírito iluminista e sua relação com as transformações no sentido da música, tanto nas estruturas de linguagem como nos processos de sua recepção, no século XVIII. No Brasil, o processo se intensificou, já que a intensa movimentação social velava um intrincado campo de conflito que não consubstanciava sentidos unívocos de entendimento do Iluminismo, nem mesmo em relação aos estímulos que vinham de Portugal. O objetivo é demonstrar como o Iluminismo atuava no campo estético, retroagindo com distintas configurações na disputa de poder entre as esferas públicas (Igreja e Estado) e suas relações com espetáculo do poder para operacionalizar a afirmação de estruturas ideológicas. A metodologia usada responde justamente à sutileza das manifestações iluministas na fruição poética e estética da música colonial e como dela se valiam dessas idéias de reforma da sociedade. Dessa forma, tratamos de estabelecer nosso estudo através da História Administrativa do Brasil como fenômeno decorrente de uma História das Idéias. Como resultado, observamos que no sistema imperial português, no início do século XVIII a administração da música se restringia a processos de negociação no espaço privado do Padroado. Já no sistema administrativo do Despotismo Esclarecido, o Estado e a Igreja não eram as únicas frentes de negociação nas quais se realizavam ajustes para as redes de representação de poder. A partir da segunda metade do século XVIII, a burguesia, que se tornava o eixo articulador do sistema monetário que se implantava, tornou-se uma terceira via de representação e efetivação dos espetáculos do poder, ampliando e libertando-se aos poucos das rédeas dos dois gládios de poder. Representada em empreendimentos como as casas de ópera ou os “partidos” dirigidos pelos “mestres-de-música”, a administração da arte modificou consideravelmente o eixo de estabelecimento dos padrões artísticos, agora sob a égide da influência laica. Todo esse processo determinou a predominância da música vocal. Justifica-se o gênero no ideal pedagógico do Iluminismo que dramatiza a vida pela arte, sempre na intenção de inocular a virtude cidadã voltada para a apologia do poder estabelecido. E esse ideal se consubstanciou com tanta magnitude na cultura ocidental que transpassou os limites do século XVIII e tornou-se canônico até os dias de hoje, quando ainda tratamos de pensar e discutir sobre o que seria a “boa” ou “má” música.