sábado, 13 de novembro de 2010

Charles-Louis de Secondat, barão de Montesquieu

Charles de Montesquieu

Nasceu em 18 de janeiro de 1689, em Bordeaux, na França, no Castelo de La Brède. Seu aprendizado inicial foi em casa e só aos onze anos entrou no Colégio Juilly. Era um colégio onde tinham alunos de famílias ricas, comandado por padres oratorianos que ensinavam os alunos usando a doutrina iluminista. Aos 16 anos, entrou para a faculdade de Direito da Universidade de Bordeaux. Em 1715, se casou com Jeanne De Lartigue. Um ano depois, herdou uma fortuna de um tio, e assumiu a presidência do parlamento de Bordeaux e foi nomeado Barão De Montesquieu. Iniciou, na Academia de Bordeaux, estudou na área de direito romano, biologia, física e geologia. Montesquieu com estes estudos, pode se aprofundar no estudo iluminista que tinha iniciado no Colégio Juilly, unindo as ciências naturais e as questões humanas. Em pouco tempo, ele publicou textos sobre o assunto, como “Les causes de l’écho”, “Les glandes rénales” e “La cause de La pesanteur des corps”. Sua primeira obra foi publicada em 1721, conhecida como “Cartas Persas”, que é uma sátira aos costumes e filosofia francesa. Aos 39 anos, foi estudar na Academia Francesa e iniciou uma maratona de viagens pela Europa que proporcionaram a oportunidade de conhecer obras importantes para sua formação como as do historiador Pietro Giannone e do filósofo Vico. Depois da sua passagem pela Itália, Holanda e Alemanha, ele terminou sua viagem na Inglaterra, onde concluiu sua formação intelectual. Concluindo suas viagens, Montesquieu começou a se dedicar exclusivamente a escrever. Escreveu sua principal obra “Do Espírito Das Leis”, que se tornou referência mundial para advogados, legisladores e outros cientistas sociais. Fez um extenso estudo nas áreas de direito, história, economia, geografia e teoria política que durou mais de dez anos até sua publicação em 1748. Ele sofreu um avalanche de elogios e de desafrontas. Chegou a publicar um livro chamado “Defesa Do Espírito Das Leis”. O autor faleceu em fevereiro de 1755.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Os economistas



Os pensadores iluministas que se ocuparam de questões econômicas deram origem a duas grandes correntes de pensamento. A primeira delas foi a fisiocracia, que obteve grande circulação nos fins do século XVIII. A fisiocracia foi responsável pela crítica ao vigente sistema econômico mercantilista. Segundo suas idéias, o pensamento fisiocrata criticava a lógica de exploração e acúmulo de metais preciosos defendida pelo mercantilismo. De acordo com a fisiocracia, as práticas mercantilistas não promoveriam o desenvolvimento das riquezas de uma nação. A única real fonte de riqueza estaria vinculada à terra. As demais atividades econômicas (a manufatura e comércio) seriam mera conseqüência da riqueza produzida das atividades agrícolas.
Os principais economistas
Adam Smith, discípulo de Vincent de Gournay, sistematizou as primeiras premissas do liberalismo econômico. Considerado um dos fundadores das ciências econômicas, Smith considerou na obra “A riqueza das nações” que por sinal foi a sua principal obra, que o trabalho era o fruto de toda a riqueza de uma sociedade. Por meio da intervenção do homem a prosperidade seria alcançada. Defensor do direito de propriedade, esse pensador ainda acreditava que a economia era naturalmente guiada por leis próprias e, por isso, não deveria sofrer maiores intervenções do Estado e teve como idéia principal: O trabalho aliado ao capital é o fator determinante da riqueza. Smith colocou o liberalismo econômico como uma das mais pujantes correntes do pensamento econômico até o início do século XX.

David Ricardo 

Obra principal: Princípios de Economia política tributária 
Idéia principal: O custo da produção determina o valor dos bens. Assim há uma aproximação entre o trabalho e o valor. Considerava o trabalho a fonte de todo o valor.


François Quesnay.

Obra principal: “Tableau Économique”. 
Idéia principal: Oposição ao mercantilismo

terça-feira, 2 de novembro de 2010

As Características

- Valorização da razão, considerada o mais importante instrumento para se alcançar qualquer tipo de conhecimento;
- Crença nas leis naturais, normas da natureza que regem todas as transformações que ocorrem no comportamento humano, nas sociedades e na natureza;
- Crença nos direitos naturais, que todos os indivíduos possuem em relação à vida, à liberdade, à posse de bens materiais;
- Valorização do questionamento, da investigação e da experiência como forma de conhecimento tanto da natureza quanto da sociedade, política ou economia;
- Crítica ao absolutismo, ao mercantilismo e aos privilégios da nobreza e do clero;
- Defesa da liberdade política e econômica e da igualdade de todos perante a lei;
- Crítica à Igreja Católica, embora não se excluísse a crença em Deus.